quinta-feira, 24 de novembro de 2011

CRISE NAS INFINITAS EMPRESAS

A internet aqui no terceiro mundo me lembra o personagem SHMOO da tira diária Lil Abner (Ferdinando, no Brasil), de Al Capp.
Na época em que o personagem apareceu Capp chegou a ser acusado de "comunista"...
O personagem em questão se reproduzia facilmente e rapidamente, era fofinho, alegre, servia pra companhia, servia de alimento, servia para diversão e outras coisa mais que não era de bom tom citar numa tira diária dos anos 50 (sim, até “isso” você consegue na net, de graça e rapidinho). Enfim, os Shmoo tirava o emprego de meio mundo; demolia empresas e instituições...
Poxa, é assim que eu vejo a internet hoje em dia... Ela dá tudo de graça pra todo mundo... Ou, nó mínimo, o acesso de como conseguir coisas gratuitas.
Experimente digitar no google "como comer de graça".
Ela acabou com a nossa precária "industria" de quadrinhos e está acabando com os jornais, revistas e editoras de livros que nunca andaram bem das pernas, imagine agora.
Ontem, numa matéria de TV ficamos sabendo do óbvio, que a Folha de S. Paulo demitiu mais 50 profissionais, está vendendo cada vez menos e seu conteúdo está anêmico...
Tudo bem que deve ser apenas uma fase de adequação. Durante todo um século várias empresas passaram por crises similares; a dureza é sobreviver durante esse vendaval que aparentemente não tem hora nem dia nem mês nem ano pra acabar. Está durando mais de uma década e segue em frente.
Muito irônico que o pais mais capitalista do mundo criou a ferramenta mais comunista de toda a história da humanidade.

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